São Paulo, segunda-feira, 08 de março de 2010

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Passageiros têm dificuldade para fazer reclamação no embarque

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

A advogada Aurelina Pinto Dantas deixou de brincar o Carnaval com os filhos para viajar pela segunda vez de cruzeiro, mas não conseguiu embarcar em Fortaleza no mês passado porque o navio saiu cinco horas mais cedo.
"Eu procurei algum órgão oficial no porto para reclamar, obter informações, mas não encontrei nada", disse.
Um grupo com cerca de 50 clientes deve acionar judicialmente a MSC Cruzeiros nesta semana por danos morais e materiais. A empresa não quis comentar as ações.
O setor de cruzeiros marítimos não tem uma legislação ou regulamentação específica. Isso significa que o passageiro que enfrenta algum tipo de problema na viagem de cruzeiro encontra dificuldades para saber a que órgão reclamar.
A Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) diz que é responsável pela regulamentação dos terminais e transporte interno de passageiros, como o fluvial na Amazônia. O Ministério do Turismo diz que fiscaliza se os serviços prestados pelos navios estão de acordo com o pacote vendido.


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