São Paulo, sábado, 08 de abril de 2006

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PANORÂMICA

SEGURANÇA


Ministério Público Militar investigará se houve desleixo na guarda de fuzis
O Ministério Público Militar vai investigar se houve "ineficiência de força" na reação dos militares de guarda na ocasião do roubo de dez fuzis e uma pistola do Estabelecimento Central do Exército, em 3 de março. O comandante da unidade, tenente-coronel Barreto, pode ser responsabilizado caso isso se constate, afirmaram ontem os promotores Antonio Facuri e Ailton José da Silva.
Segundo o MPM, o Exército instaurou procedimento administrativo para apurar a conduta dos responsáveis pela guarda do armamento.
O MPM vai denunciar o ex-cabo Joelson Basílio da Silva, 23, o ex-soldado Carlos Leandro de Souza, 22, o sargento Humberto Freire e um civil identificado como Alex "Manteiga", de Jardim América (zona norte), que está foragido. Um outro civil que participou da ação ameaçou os ex-militares de morte, mas ainda não foi identificado, porque eles temem delatá-lo. "É perigosíssimo e ligado ao tráfico de drogas", diz Facuri.
"Ocorreram omissões e falhas decisivas da defesa do quartel. Vamos verificar o tempo de reação normal de uma unidade e apurar as falhas", explicou Ailton da Silva. "Qualquer militar, independentemente da patente, que tenha negligenciado na guarda, será rigorosamente investigado e, se confirmado, punido", afirmou Facuri. (DA SUCURSAL DO RIO)

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