São Paulo, quinta-feira, 08 de abril de 2010

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THEÓPHILO GUERREIRO FALCÃO
(1926-2010)


Um sabe-tudo santista e os torneios de tênis

ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

Enciclopédia ambulante do Santos Futebol Clube, Theóphilo Guerreiro Falcão ganhou três edições do programa de perguntas e respostas "O Céu É o Limite", exibido pela TV Tupi, nos anos 50.
Antes que vencesse a quarta, o santista de nascença foi convidado a se retirar do "quiz". Assim não tinha graça. Ele sabia tudo sobre o time.
Filho de um médico, Théo formou-se pela Escola Paulista de Medicina nos anos 40. Por cinco anos, trabalhou como otorrinolaringologista no consultório do pai, em Santos.
Até se casar com uma moça de SP, Maria Lúcia Matarazzo. O sogro, então, ofereceu-lhe um cargo na empresa de comércio de ferro e aço da família, na capital, e ele topou.
Depois, trabalhou com comércio de papel e, por influência do amigo Juliano Tavares, foi se dedicar ao tênis, uma de suas paixões -como jogador, havia ganhado campeonatos universitários.
Era diretor na promotora de eventos Maricic. Fez torneios em Itaparica (BA), Guarujá, Brasília e, por dez anos, realizou o Aberto de SP.
Sócio do Sociedade Harmonia de Tênis, era também diretor financeiro do projeto socioeducativo Bola Dentro, que atende 128 crianças. Jogou tênis até os 70 anos.
Bem-humorado, quando o chamavam de Theozinho, respondia: "Theozinho não, Hotel de Primeira Categoria!"
Anteontem, foi acertado por um ônibus e morreu no hospital, aos 83 anos, deixando três filhos e cinco netos.
Foi enterrado ontem, em SP, sob a bandeira do Santos.

coluna.obituario@uol.com.br


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