São Paulo, sexta-feira, 08 de abril de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Governo pretende criar novo plano de desarmamento Ações para restringir acesso a armas devem ser anunciadas após campanha de conscientização, prevista para junho Segundo ministros, tragédia no Realengo reforça necessidade de ações mais enérgicas contra o uso de armas DE BRASÍLIA O governo prepara uma série de medidas para restringir o acesso a armas de fogo no país e irá anunciá-las após uma campanha de desarmamento, prevista para junho. Ao menos parte das novas regras terá de passar pelo Congresso Nacional. Tanto o plano quanto a campanha estão em fase final de elaboração, mas podem ser antecipados por determinação da presidente Dilma Rousseff. Na opinião de ministros, a tragédia ocorrida na escola municipal no Realengo reforçou a necessidade de ações mais enérgicas contra o armamento da população. Segundo um deles, além da restrição à compra de armas, são avaliadas outras propostas, como uma punição maior ao porte ilegal. Não está em estudo nenhuma iniciativa similar ao referendo de 2005, que consultou brasileiros sobre o comércio de armas de fogo e munição em todo território nacional. À época, mais de 60% da população manifestou-se contra a proibição. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, confirmou a realização do plano. "Não basta só campanha, mas uma política permanente de desarmamento." Segundo ele, o Mapa da Violência elaborado pelo ministério mostra que os índices de violência caem após iniciativas de conscientização, mas é preciso algo permanente para manter esses indicadores em níveis mais baixos. (NATUZA NERY) Texto Anterior: Depoimento/Sobrevivente: "Ele gritava: 'Fica tranquilo, gordinho, não vou te matar'" Próximo Texto: Dilma chora ao falar da morte de "brasileirinhos" Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |