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São Paulo, quinta-feira, 08 de maio de 2003

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CRIME

Negociação com detento, liberado para o Dia das Mães, incluiu transferência

Preso faz refém após assaltar banco

DA REPORTAGEM LOCAL

Quatro homens disfarçados de policiais militares e enfermeiros assaltaram por volta das 10h de ontem a agência do banco Nossa Caixa, localizada dentro do Hospital Santa Marcelina, em Itaquaquecetuba (na Grande São Paulo).
Na fuga, houve troca de tiros com a polícia e perseguição sobre os muros, quintais e telhados da vizinhança. Um assaltante foi baleado e morreu. Dois escaparam. O quarto membro do grupo, Tony Wellington Figueiredo, 28, invadiu uma casa e manteve Antonia Weides Teixeira, 52, refém por cerca de quatro horas.
Segundo o capitão Eizo Tsuyama, do 35º Batalhão da Polícia Militar, Figueiredo segurava uma pistola de calibre 9 mm, de uso exclusivo das Forças Armadas.
Porém, o assaltante passou a maior parte do tempo com a arma apontada para a própria cabeça, segundo o capitão Diógenes Lucca, do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais), que coordenou as negociações. "Ele não fez uma ameaça direta à refém", afirmou. Teixeira não quis dar entrevista.
Durante as negociações, Figueiredo exigiu a presença da esposa, do irmão e da cunhada, que chegaram por volta do meio-dia.
O assaltante se entregou após a promessa de que seria transferido da penitenciária de Mirandópolis, onde cumpre pena de 16 anos por assalto, para a de Franco da Rocha. De acordo com seu advogado, Rogério Pedroso de Pádua, ele já cumpriu nove anos de prisão.
Figueiredo havia saído da cadeia na última segunda-feira, após receber autorização para passar o Dia das Mães em casa.
A PM recuperou o malote levado do banco, que continha cerca de R$ 45 mil. (AMARÍLIS LAGE)


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