São Paulo, terça-feira, 08 de junho de 2004

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Ministério diz que assistência gratuita cresceu

DA REPORTAGEM LOCAL

O coordenador de serviços farmacêuticos do Ministério da Saúde, Dirceu Barbano, destacou que o governo vem aumentando os recursos para a distribuição gratuita de remédios e que o Farmácia Popular não comprometerá esse braço da assistência farmacêutica.
Em 2003 o governo federal investiu R$ 2,8 bilhões em remédios, o que inclui os R$ 173,9 milhões da assistência básica. Para este ano, estão previstos R$ 3,5 bilhões.
Segundo Barbano, é um equívoco achar que investir o valor do Farmácia Popular na assistência gratuita resultaria em melhora imediata da situação de saúde da população. Para isso, diz Barbano, é necessário também melhorar a assistência médica, o que o ministério tem feito por meio de programas como o PSF (Programa de Saúde da Família), afirma.
O coordenador destacou que o Farmácia Popular beneficiará principalmente famílias que hoje não conseguem completar os tratamentos em razão do custo dos remédios.
Barbano negou que tenha havido privilégio a prefeituras petistas -que levaram 11 (sendo 10 para Marta Suplicy em São Paulo) das 17 farmácias inauguradas ontem. "São Paulo foi a capital que abraçou o projeto e ofereceu o maior número de locais e recursos."
As próximas capitais estaduais contempladas devem ser Vitória, Recife e Fortaleza, além de Brasília.
O coordenador do programa diz que não há risco de faltar remédios nas novas unidades. "Compramos um estoque muito grande. Será suficiente para pelo menos seis meses", afirma.
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Gastão de Souza Campos, disse ontem que muitos países têm políticas de subsídios para a compra de medicamentos pela população. "O governo Lula está tendo a coragem e a ousadia de abrir essa nova frente", declarou.
Segundo ele, a intenção é firmar entre 100 e 200 convênios com entidades filantrópicas e santas casas para vender remédios subsidiados pelo governo.


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