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Ecobarreiras vão proteger Guarapiranga de dejetos
Redes vão impedir a chegada de lixo à represa
DE SÃO PAULO
Para evitar a entrada de
até 30 m3 de lixo em suas
águas diariamente, a represa
Guarapiranga será protegida
por "ecobarreiras".
Sustentadas por boias, redes com cerca de um metro
de profundidade vão ser instaladas nos pontos onde 11
córregos deságuam na represa, na zona sul de São Paulo.
Os córregos que desembocam na Guarapiranga são os
grandes responsáveis pelo lixo que chega ao local.
Estima-se que, na época
de chuvas, o equivalente a
até cerca de oito caminhões
de materiais como garrafas
plásticas e sacos de lixo cheguem à represa desse modo
todos os dias.
A medida anunciada ontem pelo governo do Estado e
pela Sabesp pretende melhorar as condições para o lazer
no local. Em quase 30 km de
margem, a represa tem dezenas de clubes e escolas de esportes náuticos, além dos
parques que estão sendo implantados em parceria com a
Prefeitura de São Paulo.
"Uma represa cheia de lixo
não é compatível com o lazer
e a prática de esportes de que
a população precisa", diz Ricardo Araújo, coordenador
do programa "Nossa Guarapiranga", ainda em testes.
O sistema, que ficará a cargo de uma empresa a ser escolhida por licitação, será
completamente implantado
até outubro, a um custo de
R$ 14,6 milhões para dois
anos de operação.
Onze barcos farão continuamente a remoção do lixo
retido nas barreiras. Outra
embarcação vai remover os
dejetos do fundo da represa.
Um barco maior receberá esse lixo, que será destinado a
um aterro sanitário.
O sistema Guarapiranga é
responsável pelo fornecimento de 13,19 m2/s de água,
que atendem a cerca de 3,5
milhões de pessoas do sudoeste da capital e de Taboão
da Serra.
(VANESSA CORREA)
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