São Paulo, domingo, 08 de julho de 2007

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Para governo, aviões oficiais dão agilidade

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O uso de aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) pelos ministros dentro dos limites estabelecidos por lei é defendido pelo governo. A avaliação é a de que o transporte oficial pode dar agilidade ao trabalho, a um custo baixo.
Ministros ouvidos pela Folha se mostraram favoráveis ao uso de transporte oficial. Muitos alegaram que utilizam mais os aviões da FAB quando viajam e retornam a Brasília no mesmo dia, com agenda extensa. Também lembraram que transporte com aviões oficiais é prática comum em outros países, como os Estados Unidos.
A FAB não divulgou os gastos com as viagens dos ministros. Mas o governo diz que o custo é baixo, já que a Força precisaria manter os pilotos treinados e um mínimo de horas de vôo de cada aeronave.
O uso de transporte oficial é regulamentado por um decreto assinado em 2002 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O vice-presidente da República, os presidentes do Senado, da Câmara e do STF (Supremo Tribunal Federal), os 37 integrantes do primeiro escalão com status de ministro e os comandantes das Forças Armadas têm direito a utilizar aviões do governo.
Como o número de aeronaves é bastante inferior à demanda, há critérios estabelecendo quem e quais motivos são considerados prioritários.
A oferta de aeronaves para ministros e autoridades começou a ser implementada no ano de 1941.


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