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Para governo,
aviões oficiais
dão agilidade
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O uso de aeronaves da
FAB (Força Aérea Brasileira) pelos ministros dentro dos limites estabelecidos por lei é defendido pelo governo. A avaliação é a
de que o transporte oficial
pode dar agilidade ao trabalho, a um custo baixo.
Ministros ouvidos pela
Folha se mostraram favoráveis ao uso de transporte
oficial. Muitos alegaram
que utilizam mais os
aviões da FAB quando viajam e retornam a Brasília
no mesmo dia, com agenda extensa. Também lembraram que transporte
com aviões oficiais é prática comum em outros países, como os Estados Unidos.
A FAB não divulgou os
gastos com as viagens dos
ministros. Mas o governo
diz que o custo é baixo, já
que a Força precisaria
manter os pilotos treinados e um mínimo de horas
de vôo de cada aeronave.
O uso de transporte oficial é regulamentado por
um decreto assinado em
2002 pelo ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso. O vice-presidente da
República, os presidentes
do Senado, da Câmara e do
STF (Supremo Tribunal
Federal), os 37 integrantes
do primeiro escalão com
status de ministro e os comandantes das Forças Armadas têm direito a utilizar aviões do governo.
Como o número de aeronaves é bastante inferior à demanda, há critérios estabelecendo quem e
quais motivos são considerados prioritários.
A oferta de aeronaves
para ministros e autoridades começou a ser implementada no ano de 1941.
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