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GREVE DOS PROFESSORES
Governo pagará dias parados só após reposição de aulas
DO "AGORA"
A Secretaria de Estado da
Educação de São Paulo deve
pagar os dias parados durante a greve de professores apenas àqueles que fizerem a reposição de aulas. O pagamento dos 20 dias sem aula
será feito em agosto -a folha
de julho, de acordo com a
pasta, já foi fechada.
Hoje, a secretaria vai definir como esse pagamento será feito. Já o cronograma de
reposição deverá ser elaborado pelas escolas.
A paralisação dos professores estaduais teve início
em 16 de junho. As principais
reivindicações eram um reajuste salarial de 35% e a revogação do decreto 53.037, de
28 de maio, que tem dois
pontos principais.
O primeiro deles limita a
possibilidade de transferências de docentes. O segundo
impõe uma prova para classificar a ordem dos professores temporários na escolha
de classes, até então estabelecida por experiência.
Na semana retrasada, o governador José Serra (PSDB)
publicou outro decreto que
altera o anterior em três
pontos. Pode pedir transferência quem: faltar até 12 vezes ao ano; tirar licença; ou
estiver em estágio probatório (efetivados há menos de
três anos). Também foi aprovado reajuste de 5% e incorporação ao salário-base de
uma gratificação.
Os professores, no entanto, mantiveram a greve até
sexta-feira passada, quando
decidiram, em assembléia,
suspendê-la temporariamente. A decisão foi tomada
depois de um acordo firmado
entre a Apeoesp (o sindicato
dos professores) e a Procuradoria Geral do Estado, que
prevê a retomada das negociações com a secretaria e a
garantia de pagamento dos
dias de paralisação.
Pelo acordo, Serra deve decidir até a próxima quinta-feira se aceita ou não os termos da proposta. Até lá, a categoria mantém-se em "estado de greve". Caso a resposta
seja negativa, o sindicato
promete retomar a greve.
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