São Paulo, sábado, 08 de agosto de 2009

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foco

Artistas plásticos espalham intervenções luminosas pelo Rio até 13 de setembro

AUDREY FURLANETO
DA SUCURSAL DO RIO

Dois forjadores, ou homens que inventam, foram fixados ontem na fachada do MAM do Rio, na zona sul da cidade. Feitos de 600 lâmpadas azuis, verdes e vermelhas, eles têm 6 m de altura e 4 m de largura e, até o dia 16, serão acesos diariamente, do entardecer até a meia-noite.
A obra, do artista plástico Albano Afonso, é uma das seis do Lumen, projeto que prevê, até 13 de setembro, intervenções luminosas em espaços públicos do Rio. Os locais foram escolhidos pelos artistas convidados, três brasileiros e três estrangeiros.
O Lumen inaugurou ainda ontem "A Lei do Silêncio", do português Rui Calçada Bastos, na fachada da Esdi (Escola Superior de Desenho Industrial), na Lapa.
Por um microfone conectado a um dispositivo de luz, os ruídos do local são captados e -quando ultrapassam o limite de decibéis permitidos por lei- um feixe de luz é emitido.
Já os "Forjadores", no MAM, são duas silhuetas humanas feitas de lâmpadas, acesas alternadamente. Para quem vê, é como se os homens se movessem num gesto de reverência ou cumprimento. Para Afonso, apesar de ser monumental e estar permanentemente exposta, a obra deve ser sutil.
"É pública, tem que ser vista, notada, grande, ainda mais porque, no Rio, a paisagem já é muito imponente. Por outro lado, por não estar numa galeria e o público não escolher vê-la, precisa ser sutil e estar em simbiose com o ambiente", diz.
Também terão intervenções luminosas o hotel Glória e o viaduto da praça 15 (obras de Giancarlo Neri e Laura Vinci, respectivamente), os Arcos da Lapa e o hotel Marina All Suites, no Leblon (de Daniel Canogar e Eder Santos, respectivamente).


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