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foco
Artistas plásticos espalham intervenções luminosas pelo Rio até 13 de setembro
AUDREY FURLANETO
DA SUCURSAL DO RIO
Dois forjadores, ou homens que inventam, foram
fixados ontem na fachada do
MAM do Rio, na zona sul da
cidade. Feitos de 600 lâmpadas azuis, verdes e vermelhas, eles têm 6 m de altura e
4 m de largura e, até o dia 16,
serão acesos diariamente, do
entardecer até a meia-noite.
A obra, do artista plástico
Albano Afonso, é uma das
seis do Lumen, projeto que
prevê, até 13 de setembro, intervenções luminosas em espaços públicos do Rio. Os locais foram escolhidos pelos
artistas convidados, três brasileiros e três estrangeiros.
O Lumen inaugurou ainda
ontem "A Lei do Silêncio",
do português Rui Calçada
Bastos, na fachada da Esdi
(Escola Superior de Desenho Industrial), na Lapa.
Por um microfone conectado a um dispositivo de luz,
os ruídos do local são captados e -quando ultrapassam
o limite de decibéis permitidos por lei- um feixe de luz é
emitido.
Já os "Forjadores", no
MAM, são duas silhuetas humanas feitas de lâmpadas,
acesas alternadamente. Para
quem vê, é como se os homens se movessem num gesto de reverência ou cumprimento. Para Afonso, apesar
de ser monumental e estar
permanentemente exposta,
a obra deve ser sutil.
"É pública, tem que ser
vista, notada, grande, ainda
mais porque, no Rio, a paisagem já é muito imponente.
Por outro lado, por não estar
numa galeria e o público não
escolher vê-la, precisa ser
sutil e estar em simbiose
com o ambiente", diz.
Também terão intervenções luminosas o hotel Glória e o viaduto da praça 15
(obras de Giancarlo Neri e
Laura Vinci, respectivamente), os Arcos da Lapa e o hotel
Marina All Suites, no Leblon
(de Daniel Canogar e Eder
Santos, respectivamente).
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