São Paulo, sábado, 8 de agosto de 1998 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice DESAPARECIDA Pai de Isadora Fraenkel dá entrevista em SP Nunca houve namoro, diz pai de Isadora
da Reportagem Local O administrador autônomo Cláudio Fraenkel, pai da estudante Isadora Fraenkel, 18, desaparecida desde 10 de fevereiro, afirmou ontem que sua filha nunca foi namorada e nem amiga do motoboy Francisco de Assis Pereira, acusado de ser o maníaco do parque. A afirmação foi feita ontem, durante entrevista coletiva. Segundo o administrador, esse foi um álibi inventado por Pereira para justificar os dois cheques da estudante que estavam em seu poder e foram devolvidos por falta de fundo. O pai da estudante afirmou que decidiu reaparecer após a prisão do motoboy porque "tanto a imprensa quanto a própria polícia engoliram a versão dada por Pereira." O administrador disse acreditar que Isadora foi morta no dia 10 de fevereiro, último dia em que foi vista. Mas evitou atribuir o crime ao motoboy. "Ela desapareceu com dois cheques na mão do Francisco, sem que ela nuca tivesse mencionado o nome dele para ninguém", afirmou. "Não quero acusá-lo de assassinato, mas acho que ele sabe o que aconteceu com Isadora." Fraenkel também contestou uma das informações dadas pelo motoboy à polícia no inquérito que investiga o desaparecimento de Isadora. Segundo o administrador, Pereira afirmou em depoimento que viajou com a sua namorada para o Guarujá no final de janeiro. "Isso é impossível porque nesse período ela estava em Itaúnas (ES) com a mãe dela", afirmou. O pai da estudante também ressaltou outro detalhe sobre os cheques: um deles, no valor de R$ 200, foi assinado por Isadora com uma letra trêmula. "Ela foi nitidamente coagida. Já o outro cheque (R$ 50) foi falsificado por ele, como ficou provado pela perícia." (GN) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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