São Paulo, segunda-feira, 08 de setembro de 2008

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RIO

Após morte de filho, mãe acusa hospitais públicos de negligência

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

A dona-de-casa Neiva Silva Cid, 34, acusa os médicos de dois hospitais da rede pública do Rio, ambos na zona sul, de negligência no atendimento ao seu filho, Pedro Henrique Batista Silva, 2, que morreu ontem pela manhã de causa ainda não identificada. Ela registrou queixa na 14ª DP (Leblon).
Na noite de sábado, Neiva levou o filho ao Hospital Municipal Rocha Maia (Botafogo) porque ele estava abatido e febril. Lá, foi diagnosticado que ele sofria de inflamação das vias respiratórias. A médica aplicou-lhe uma injeção de dipirona e o liberou.
Segundo a mãe, por volta das 4h, ele acordou vomitando e evacuando, com febre alta, e foi levado à emergência do hospital Miguel Couto (Leblon).
"Eu cheguei lá às 5h30, fiz a ficha, mas não tinha nenhum médico. Fiz um escândalo e, mesmo assim, ninguém veio atender ao meu filho. Ele agonizou nos meus braços até as 6h10, quando foi atendido", conta Neiva.
Poucos minutos depois, a mãe foi informada de que o filho havia morrido. Segundo ela, os médicos disseram que a criança foi vítima de meningite. Até o encerramento desta edição, o laudo do IML (Instituto Médico Legal) ainda não havia sido divulgado.
Além da demora no atendimento ao menino no Miguel Couto, ela reclama que a equipe do Rocha Maia não fez exames preventivos que poderiam ter diagnosticado a doença.
A Secretaria Municipal de Saúde afirma que a equipe do Rocha Maia agiu de forma correta e que o paciente já chegou em choque ao Miguel Couto, onde foi prontamente atendido. Em seguida, sofreu uma parada cardíaca e morreu. Ainda segundo o órgão, somente o laudo do IML poderá confirmar a causa da morte.


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