São Paulo, quinta-feira, 08 de setembro de 2011

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SARAH STRACHMAN BACAL (1931-2011)

Passou boa parte da vida na USP

ANDRESSA TAFFAREL
DE SÃO PAULO

Sarah Strachman Bacal passou a maior parte de sua vida entre os corredores da ECA, a Escola de Comunicações e Artes da USP. Lá, fez graduação, mestrado, doutorado, livre docência e especialização, além de ter ajudado a criar o curso de turismo, onde foi professora titular.
Segundo a família, viveu intensamente a universidade. Mesmo após se aposentar, há cerca de dez anos, mantinha contato com seus orientados.
Era conhecida entre seus colegas e alunos pelo carisma e alegria, o que refletia no seu modo de se vestir: gostava de usar bijuterias coloridas, tudo sempre combinando.
Por muitos anos, deu aulas acompanhada de sua cachorrinha Dadacha. Colocava o bichinho em cima da cadeira, e lá ele ficava, quietinho, até a hora de ir embora.
Também cursou psicologia e filosofia. Gostava de falar sobre qualquer assunto, principalmente de temas ligados à sociedade. Costumava dizer que "o consumo consumiria as pessoas".
Sarah tinha uma ligação muito forte com a família. Como perdeu a mãe aos cinco anos, ela e a irmã foram criadas pelo pai, com a ajuda da avó paterna e das tias. O marido, Jacobo, conheceu em um festa junina. Eram casados havia 58 anos e tinham dois filhos: Eduardo e Nydia.
Quando não estava com eles, gostava de ficar com os amigos. Tinha uma incrível facilidade para fazer amizades, até quando estava de férias.
Há dez anos teve câncer de mama. Apesar de ter se curado da doença, ficou com a imunidade muito baixa. Morreu na sexta-feira (2), aos 79, de pneumonia. Deixa viúvo, os filhos e quatro netos.

coluna.obituario@uol.com.br


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