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Justiça ainda não aceitou denúncia
DA REPORTAGEM LOCAL
A Justiça de São Paulo ainda
não decidiu se aceita a denúncia
do Ministério Público, apresentada em 17 de julho, contra cinco
PMs que seriam os responsáveis
pelo sumiço das armas do Gradi.
Por serem funcionários públicos, há uma etapa de defesa preliminar que antecede o recebimento da acusação da Promotoria.
O ex-comandante do Gradi, o
tenente-coronel Roberto Mantovan, disse à Folha, quando a denúncia foi feita, que não houve ilegalidade nas ações do grupo.
Mas, segundo a Promotoria, no
caso das armas supostamente furtadas, os acusados "simularam a
ocorrência" para acobertar o desvio dos armamentos, que "podem
ter sido" ou "ainda estão sendo
usados em ações criminosas".
A Corregedoria da PM, em seu
relatório final sobre o caso, concluiu que há indícios de crime militar em razão do desaparecimento da submetralhadora Uzi Pistol,
subtraída ou extraviada "por algum integrante do grupo", que
não foi identificado na apuração.
Mas, em relação às armas furtadas do carro do Gradi, o relatório
diz que há indícios de crime comum, mas não se identificou o
autor. Aponta ainda indícios de
infração disciplinar na conduta de
Mantovan e Henguel Ricardo Pereira, em razão da falta de controle sobre as armas da unidade e do
empréstimo de parte delas a outros policiais sem aval da Justiça.
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