UOL


São Paulo, quarta-feira, 08 de outubro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Justiça ainda não aceitou denúncia

DA REPORTAGEM LOCAL

A Justiça de São Paulo ainda não decidiu se aceita a denúncia do Ministério Público, apresentada em 17 de julho, contra cinco PMs que seriam os responsáveis pelo sumiço das armas do Gradi.
Por serem funcionários públicos, há uma etapa de defesa preliminar que antecede o recebimento da acusação da Promotoria.
O ex-comandante do Gradi, o tenente-coronel Roberto Mantovan, disse à Folha, quando a denúncia foi feita, que não houve ilegalidade nas ações do grupo.
Mas, segundo a Promotoria, no caso das armas supostamente furtadas, os acusados "simularam a ocorrência" para acobertar o desvio dos armamentos, que "podem ter sido" ou "ainda estão sendo usados em ações criminosas".
A Corregedoria da PM, em seu relatório final sobre o caso, concluiu que há indícios de crime militar em razão do desaparecimento da submetralhadora Uzi Pistol, subtraída ou extraviada "por algum integrante do grupo", que não foi identificado na apuração.
Mas, em relação às armas furtadas do carro do Gradi, o relatório diz que há indícios de crime comum, mas não se identificou o autor. Aponta ainda indícios de infração disciplinar na conduta de Mantovan e Henguel Ricardo Pereira, em razão da falta de controle sobre as armas da unidade e do empréstimo de parte delas a outros policiais sem aval da Justiça.


Texto Anterior: Segurança: Armas cedidas à polícia são usadas em roubo
Próximo Texto: Urbanidade: Tempos modernos
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.