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ADMINISTRAÇÃO
Prefeitura quer plantão para transporte escolar em São Paulo
DO "AGORA"
A Prefeitura de São Paulo
pretende montar um esquema de plantão de perueiros
para o serviço de transporte
escolar gratuito. Com isso,
cerca de 2% da frota de 1.965
motoristas a serem contratados devem ser remunerados
mesmo sem rodar.
O sistema está em estudo
na Secretaria Municipal dos
Transportes e será oferecido
a partir de 2008 -quando a
prefeitura espera já ter concluído a nova licitação para
contratar os perueiros. No
contrato atual há 1.623 vans
para 13 regiões da cidade.
"Estamos bolando um
quadro por setor da educação, um sistema de substituição rápida", disse o secretário dos Transportes, Alexandre de Moraes. O objetivo é
evitar que, quando um veículo quebrar ou o motorista
não estiver disponível, as
crianças não percam aulas.
O modelo ainda não está
definido mas, segundo técnicos, será como "plantão dos
bombeiros". Cada área da cidade teria a sua "reserva técnica" pronta para atuar em
caso de eventualidades.
Como os perueiros ganham por quilômetro rodado, a idéia é remunerar o
plantonista com base no que
ele transita quando está na
ativa. Nos cálculos que a secretaria faz para a nova licitação, o rendimento bruto
mensal de um perueiro varia
de R$ 8.000 a R$ 9.900.
Ainda não está definido se
o plantão será optativo. Há
possibilidade de que seja feito um rodízio entre os motoristas de uma determinada
área. Assim, cada um será
plantonista por um período.
O sistema de plantão visa
suprir uma necessidade que
as cooperativas que já atuam
no transporte escolar dizem
ser capazes de resolver. "Temos estrutura física e econômica para oferecer a reserva", afirmou Donay da Silva Neto, do sindicato que representa a categoria.
A prefeitura quer impedir
que cooperativas participem
da nova licitação. A preferência será por pessoas físicas.
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