São Paulo, sexta-feira, 08 de outubro de 2010

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Marginal Pinheiros terá 4 novos acessos a ciclovia

Contratos preveem obras em Santo Amaro, Cidade Jardim e região da USP

Completa, via terá 20 km entre o autódromo de Interlagos, na zona sul, e o parque Villa-Lobos, na região oeste

JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO

GUTO LOBATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A ciclovia da marginal Pinheiros, a maior da cidade de São Paulo, terá mais quatro acessos, o que deve pôr fim ao principal problema apontado pelos usuários desde a sua abertura, em fevereiro.
No trecho já liberado -de 14 km-, da rua Miguel Yunes (próximo ao autódromo de Interlagos) à estação Vila Olímpia, há acessos apenas nas extremidades. Ou seja, o ciclista não pode entrar nem sair na metade do percurso.
Há dois acessos numa das pontas, na região do autódromo -um na estação Jurubatuba e outro na Miguel Yunes-, e um na outra extremidade, na Vila Olímpia.
Com a extensão até a zona oeste, prevista para ainda este ano, a ciclovia terá mais 6 km e ficará com sete acessos no total, incluindo a nova estação final, a Villa-Lobos/Jaguaré, na região da USP.
Três dos novos acessos serão feitos de estrutura metálica e ficarão em estações da CPTM: Santo Amaro (no trecho já liberado), Cidade Jardim e Cidade Universitária (no trecho que deverá ser entregue até o final do ano).
As empresas que executarão as obras -o prazo é de três meses- foram definidas há uma semana. Os contratos somam R$ 4,6 milhões.
Os acessos deverão estar prontos juntamente com a extensão da ciclovia, cuja licitação, de R$ 6,5 milhões, foi encerrada no fim de setembro. A CPTM analisa recurso de uma das empresas.
Um quarto acesso será uma passarela de concreto, orçada em R$ 3,3 milhões, que permitirá a ligação da ciclovia ao parque Villa-Lobos, por cima do sistema viário.

LUGAR NENHUM
"Tanto a ciclovia da Radial Leste [Itaquera a Tatuapé] quanto a da marginal são ótimas, mas não levam a lugar algum. Elas precisam ter mais acessos e estar interligadas às vias que levam ao centro", diz o analista de sistemas Sérgio Augusto Affonso, 39, presidente da ONG Clube dos Amigos da Bike.
A ciclovia atrai até 3.000 pessoas aos domingos e feriados, mas, nos outros dias, o tráfego é pequeno. "Não dá para ir ao trabalho por ela", diz o jornalista José Luís de Carvalho, 36. "Com os novos acessos e a ampliação até a USP, acho que vai lotar."


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