|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Marginal Pinheiros terá 4 novos acessos a ciclovia
Contratos preveem obras em Santo Amaro, Cidade Jardim e região da USP
Completa, via terá 20 km entre o autódromo de Interlagos, na zona sul, e o parque Villa-Lobos, na região oeste
JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO
GUTO LOBATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A ciclovia da marginal Pinheiros, a maior da cidade de
São Paulo, terá mais quatro
acessos, o que deve pôr fim
ao principal problema apontado pelos usuários desde a
sua abertura, em fevereiro.
No trecho já liberado -de
14 km-, da rua Miguel Yunes
(próximo ao autódromo de
Interlagos) à estação Vila
Olímpia, há acessos apenas
nas extremidades. Ou seja, o
ciclista não pode entrar nem
sair na metade do percurso.
Há dois acessos numa das
pontas, na região do autódromo -um na estação Jurubatuba e outro na Miguel Yunes-, e um na outra extremidade, na Vila Olímpia.
Com a extensão até a zona
oeste, prevista para ainda este ano, a ciclovia terá mais 6
km e ficará com sete acessos
no total, incluindo a nova estação final, a Villa-Lobos/Jaguaré, na região da USP.
Três dos novos acessos serão feitos de estrutura metálica e ficarão em estações da
CPTM: Santo Amaro (no trecho já liberado), Cidade Jardim e Cidade Universitária
(no trecho que deverá ser entregue até o final do ano).
As empresas que executarão as obras -o prazo é de
três meses- foram definidas
há uma semana. Os contratos somam R$ 4,6 milhões.
Os acessos deverão estar
prontos juntamente com a
extensão da ciclovia, cuja licitação, de R$ 6,5 milhões,
foi encerrada no fim de setembro. A CPTM analisa recurso de uma das empresas.
Um quarto acesso será
uma passarela de concreto,
orçada em R$ 3,3 milhões,
que permitirá a ligação da ciclovia ao parque Villa-Lobos,
por cima do sistema viário.
LUGAR NENHUM
"Tanto a ciclovia da Radial
Leste [Itaquera a Tatuapé]
quanto a da marginal são ótimas, mas não levam a lugar
algum. Elas precisam ter
mais acessos e estar interligadas às vias que levam ao
centro", diz o analista de sistemas Sérgio Augusto Affonso, 39, presidente da ONG
Clube dos Amigos da Bike.
A ciclovia atrai até 3.000
pessoas aos domingos e feriados, mas, nos outros dias,
o tráfego é pequeno. "Não dá
para ir ao trabalho por ela",
diz o jornalista José Luís de
Carvalho, 36. "Com os novos
acessos e a ampliação até a
USP, acho que vai lotar."
Texto Anterior: Via Dutra e rodovia dos Tamoios têm trechos em obras Próximo Texto: Ibirapuera: Começa hoje reforma da ciclofaixa Índice | Comunicar Erros
|