São Paulo, sábado, 08 de outubro de 2011 |
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Prefeitura retoma prédio que a USP ganhou e não usou Faculdade de Direito deveria ter oferecido cursos de pós a procuradores municipais em imóvel cedido há dois anos Retomada aumenta mal-estar entre diretor da faculdade e reitor, que, diz gestão Kassab, sugeriu a devolução DE SÃO PAULO A Prefeitura de São Paulo retomou o Solar da Baronesa de Limeira, prédio na avenida Brigadeiro Luís Antônio, na região central, cedido dois anos atrás para a USP. A universidade diz que a Faculdade de Direito não usou o imóvel; a faculdade confirma, mas justifica que a contrapartida da prefeitura para ceder o imóvel -realizar cursos de pós-graduação para procuradores municipais- era impossível de cumprir. A retomada foi oficializada anteontem, por meio do "Diário Oficial da Cidade". É outro embate entre o reitor da USP, João Grandino Rodas, e o diretor da faculdade, Antonio Magalhães Gomes Filho. Na semana passada, a faculdade declarou Rodas "persona non grata". A discussão sobre o uso do prédio é anterior; começou em 2010. Segundo Rodas, a prefeitura pediu o prédio de volta há cerca de um mês. A gestão Gilberto Kassab (PSD) deu outra versão: atribuiu a iniciativa ao reitor da USP. A prefeitura, a Folha apurou, estuda instalar uma secretaria no imóvel, de 1896, que é tombado. Ao não dar uso ao prédio nem dar explicações à prefeitura a respeito, a faculdade demonstrou não ter interesse nele, diz Rodas. PLANO Quando o convênio foi assinado, em 2009, o plano era , além de promover os cursos para os servidores municipais, instalar uma seção de alunos, dois pequenos auditórios e permitir a ligação entre três anexos da faculdade. "Pessoalmente, a devolução do Solar da Baronesa foi pesarosa, pois, no projeto anterior, ele significava mais do que a utilização de um simples espaço físico", afirma. Na ocasião, Rodas era o diretor da faculdade. Gomes Filho o sucedeu em março de 2010. Nada foi feito e a devolução foi "inevitável", diz. A USP, afirma, não pode se sobrepor à decisão da faculdade de não utilizar o imóvel. Texto Anterior: Drogas: Procurador critica plano de ação do Tribunal de Justiça na cracolândia Próximo Texto: Diretor diz que contrapartida era impossível Índice | Comunicar Erros |
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