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Isenção de IPTU é polêmica em projeto
DE SÃO PAULO
Um dos pontos polêmicos
do projeto dos alunos e antigos estudantes da Faculdade
de Direito da USP para o Clube das Arcadas é a isenção do
IPTU devido pelo terreno.
"Na prática, [o débito com
o imposto] é de R$ 2 milhões.
Temos condições de quitá-la.
Mas vamos discutir a questão
da imunidade, que clubes de
caráter social, como o nosso,
têm", diz José Carlos Madia
de Souza, presidente da associação dos antigos alunos.
Segundo o dirigente, haverá parcerias com a Secretaria
de Educação, para que alunos da rede pública utilizem
o novo espaço esportivo.
Na prática, o problema é o
mesmo que atinge vários clubes da capital. Em linhas gerais, essas associações que
ocupam áreas particulares
não têm isenção de IPTU.
Aqueles que estão em
áreas públicas, concedidas
pela prefeitura há pelo menos 20 anos, não pagam aluguel nem impostos. Porém,
na prática, devem IPTU. As
dívidas acabam sendo discutidas na Justiça e, depois, renegociadas com a prefeitura.
De acordo com a prefeitura, pode requerer isenção de
IPTU as agremiações esportivas que tenham o imóvel integrado ao seu patrimônio e,
principalmente, que ele seja
utilizado para a atividades
essenciais da entidade -ou
seja, a prática esportiva.
Em uma das últimas listas
divulgadas pela prefeitura,
há um ano, o Jóquei Clube de
São Paulo devia R$ 147 milhões de imposto predial.
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