|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Outro lado
Secretário não se manifesta; polícia apura denúncias, afirma delegado-geral
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário da Segurança
Pública, Ronaldo Augusto Bretas Marzagão, foi procurado
pela Folha para tratar da existência de caça-níqueis em locais vizinhos aos distritos policiais na sexta-feira e ontem,
mas ele não se manifestou.
Designado por Marzagão para se pronunciar, o delegado-geral da Polícia Civil, Mário
Jordão Toledo Leme, por meio
de nota oficial, afirmou que "a
lei 12.519/07, promulgada em 2
de janeiro de 2007, ainda depende de regulamentação, que
deverá esclarecer a que órgão
compete a fiscalização e as sanções a quem descumpri-la."
Segundo Leme, "sempre que
recebe denúncias sobre jogos
de azar, a Polícia Civil realiza
investigações, blitze, e, eventualmente, prisões em flagrante, além de abrir inquérito para
apurar responsabilidades."
Sobre a possível participação
de policiais na exploração dos
caça-níqueis, Leme informou:
"eventuais desvios de conduta
de policiais são sempre levados
à Corregedoria, que apura as
denúncias e abre procedimentos administrativos".
Mesmo depois de ser questionado pela reportagem por
escrito, o delegado-geral não
respondeu, no entanto, qual
deve ser a atitude de um policial ao se deparar com uma máquina de caça-níquel.
O ex-secretário adjunto da
pasta, Marcelo Martins de Oliveira, afirmou, em 21 de dezembro, que a exploração dos
caça-níqueis estava proibida
em todo o Estado.
"A polícia apura e investiga
mediante denúncia ou conhecimento, mas a fiscalização não
é da competência policial", disse na ocasião.
Ele garantiu que as denúncias da Folha seriam investigadas, mas isso não ocorreu, pois
a maioria dos locais apontados
ainda explora o jogo.
(AC)
Texto Anterior: Vizinhas de bares com caça-níquel, 16 delegacias de SP ignoram a lei Próximo Texto: Força Nacional irá policiar 19 pontos de rodovias do RJ Índice
|