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Do alto da favela, veja o Rio
Pacificações incentivam o turismo no alto dos morros
ITALO NOGUEIRA
DO RIO
A marca e o segredo da beleza do Rio é a proximidade
entre o mar e os morros.
Mas só agora, após a ocupação de favelas pela polícia,
é possível à maioria conhecer
de perto -e com segurança-
o segundo lado da mistura.
Com a pacificação de favelas, é possível que turistas conheçam novos ângulos da cidade. Mirantes de comunidades do centro e zona norte
dão uma visão quase inédita.
A segurança para circular
é semelhante à do "asfalto".
Ou seja, se for andar sozinho,
é importante estar sempre
atento. Há guias, formais e
informais, na maioria delas.
A chance de encontrar alguém armado -exceto policiais-, algo rotineiro antes,
hoje é praticamente nula.
O turismo ainda é pouco
organizado na maior parte
das favelas com UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). A própria Secretaria Estadual de Turismo reconhece a
falta de estrutura.
O governo do Estado, com
o projeto Rio Top Tour, está
capacitando guias e monitores para receber turistas.
Eles já atuam no Santa
Marta, zona sul, e estão começando no Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, zona sul, e
na Providência, centro.
O local da ocupação mais
famosa da cidade, o Complexo do Alemão, zona norte,
ainda é o de mais difícil acesso. A situação deve melhorar
com o início da operação do
teleférico, agora em março.
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