São Paulo, domingo, 09 de janeiro de 2011

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Após 20 anos, Anhangabaú terá obras

Prefeitura paulistana decide nesta semana abertura de licitação a fim de contratar projeto arquitetônico para região

Projeto de reforma e revitalização do Vale do Anhangabaú prevê a construção de fonte e quiosques para cafés


EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

Quase 20 após a conclusão de sua maior reforma, o Vale do Anhangabaú deve começar a receber novas obras de revitalização em 2011.
A Prefeitura de São Paulo planeja contratar, nas próximas semanas, um projeto de revitalização do Anhangabaú. A ideia é que a obra, que começaria ainda neste ano, transforme o vale na principal praça da cidade.
Nesta semana o prefeito Gilberto Kassab (DEM) vai reunir os secretários envolvidos -Cultura, Desenvolvimento Urbano e Planejamento- para decidir sobre a abertura da licitação do escritório que fará o projeto arquitetônico da área.
Como o projeto ainda não está pronto, não é possível saber o custo e o tempo de realização da obra. Mas as diretrizes já foram definidas e um esboço de como ficaria o Anhangabaú já foi feito pela Secretaria da Cultura.
Os banheiros instalados bem no meio do vale serão retirados para a construção de uma fonte. A região terá, ainda, quiosques para a instalação de bares e cafés.
Na prática, o projeto vai retomar a ideia original da reforma realizada entre 1980 e 1992, que já previa um café no meio da praça. O café nunca veio, e a estrutura montada para isso acabou virando banheiro público.
A reforma do Vale do Anhangabaú ganhou força com o andamento da obra da Praça das Artes, no quarteirão do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.
A primeira etapa, que inclui o restauro do prédio do conservatório, deve ser concluída até setembro.
O segundo bloco de edifícios, onde serão instalados os corpos artísticos ligados ao Theatro Municipal, está previsto para 2012.
Em reforma, o teatro deve reabrir parcialmente em abril e definitivamente em setembro, quando faz cem anos.
A prefeitura também abrirá nas próximas semanas uma licitação para a construção de um edifício-garagem para atender ao teatro, na esquina das ruas Conselheiro Crispiniano e 24 de Maio.
Seria uma garagem subterrânea construída e mantida pela iniciativa privada.
Como nunca apareceu empresa interessada, a prefeitura decidiu construir e, depois, contratar uma empresa para administrar a garagem.


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