São Paulo, quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011

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Chefe da Polícia Civil cobra ação dos vigilantes de rua

DE SÃO PAULO

Ao falar ontem sobre o assalto à casa de Saulo, o delegado-geral da Polícia Civil de SP, Marcos Carneiro Lima, afirmou à Rádio Jovem Pan que "somente a polícia não consegue resolver problema dessa envergadura".
E mais: disse ainda que os vigias de rua precisam ter participação mais efetiva na segurança pública.
"Se eles [vigilantes] recebem dinheiro desses moradores para fazer uma segurança, ela tem de ser efetiva, e não apenas, como vimos várias vezes, cabines abandonadas, vigilantes que não estão fazendo o serviço adequado. Isso é importante que seja cobrado da polícia, mas também a participação de toda a população", afirmou.
O delegado-geral disse que, a partir de agora, a polícia irá cadastrar e fiscalizar os vigilantes de rua autônomos da capital. A intenção é criar um banco de dados para que os cidadãos possam saber quem é contratado.
Vigias autônomos não podem andar armados -só os contratados de empresas de segurança particular autorizadas pela Polícia Federal.
Ele também anunciou que policiais serão destacados especialmente para coletar impressões digitais em cenas de crimes. Na casa de Saulo, a polícia não conseguiu coletar impressões digitais dos criminosos porque o local já havia sido alterado.
Além de três cabines de vigilantes, a rua é monitorada pela Prodefence Monitoramento Residencial e Empresarial, que pertencia ao delegado Clóvis Ferreira de Araújo. Procurada, Rejane Zachello, atual dona, não falou.


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