São Paulo, quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011

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Câmara deve votar "pacote de bondades" para servidores

Medidas como reajustes e criação de cargos criam despesa anual de R$ 577 milhões aos cofres paulistanos

JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO

A Câmara de São Paulo abre hoje as votações deste ano com sete projetos do prefeito Gilberto Kassab (DEM) que, quando implantados totalmente, criarão um gasto extra anual de R$ 577 milhões com o funcionalismo.
A folha salarial do ano passado chegou a R$ 8,6 bilhões ou 34% das receitas -o teto definido pela lei é de 60%.
O "pacote de bondades" de Kassab inclui gratificações por desempenho, reajuste salarial, adicional por atividades especiais e a criação de cargos. Os projetos precisam de duas votações.
Cinco das propostas são referentes à Guarda Civil Metropolitana, que abriga cerca de 7.000 servidores -no total, a prefeitura tem 143 mil.
Uma delas abre um gasto extra de R$ 49,8 milhões com a concessão de reajuste salarial de 20,74%, dividido em duas parcelas -2011 (retroativo a 1º de janeiro) e 2012.
Em todas as justificativas enviadas à Câmara, a prefeitura diz que os projetos "têm adequação orçamentária".
Nas quatro primeiras sessões deste ano nada foi votado, por dois motivos: o clima político deteriorado após a acirrada eleição para a Mesa Diretora no final de 2010 e o fato de Kassab não ter ainda nomeado seu líder na Casa.
Os projetos foram escolhidos porque em relação a eles havia acordo, inclusive com os líderes da oposição.
No ano que vem haverá eleições municipais -para prefeito e vereadores.

Veja lista de projetos
folha.com.br/ct872741


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