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VAZAMENTO
Texaco pagará a multa, mas não será processada
Para Ibama, quantidade de óleo derramado por balsa é pequena
da Agência Folha, em Belém
A quantidade de óleo encontrada na amostra de água recolhida
anteontem no rio Pará, nas áreas
próximas ao local onde estava
afundada a balsa Miss Rondônia,
é pequena, de acordo com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Foram encontrados de 1,8 ml a
3,5 ml de óleo para cada litro de
água. Até 20 ml por litro é considerado aceitável, segundo o diretor de Controle e Fiscalização do
Ibama, Luiz Régis Furtado.
A embarcação, que não tinha licença ambiental dos órgãos estaduais nem autorização da Capitania dos Portos para transportar
combustível, afundou em 4 de fevereiro com 1.920 toneladas de
óleo BPF (derivado de petróleo
usado em caldeiras) da Texaco.
Mesmo no sábado passado,
quando parte das 300 toneladas
de óleo que ainda estavam na balsa vazou, a quantidade de combustível na água, segundo o Ibama, foi aceitável, ficando em 4,5
ml por litro. A empresa estima
que o vazamento tenha sido de
500 a mil litros.
Para dimensionar os danos no
leito do rio causados pelo óleo,
mergulhadores retiraram ontem
amostras do solo, de plantas e de
pedras. Segundo Furtado, somente depois da análise dessas amostras é que haverá definição do valor da multa que será aplicada à
Texaco, que pode variar de R$ 5
mil a R$ 50 milhões.
A Procuradoria Geral da República desistiu da ação cautelar que
iria impetrar contra a Texaco,
pois a empresa comprometeu-se
a pagar todas as despesas do estudo de impacto ambiental e a indenizar as vítimas do acidente.
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