São Paulo, domingo, 09 de abril de 2006

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PLANTÃO MÉDICO

Motorista idoso deve ser bem avaliado

JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA

Para avaliar a capacidade do idoso de dirigir um automóvel, somente a idade não é um indicador confiável, assegura a professora Bárbara Freund, do Departamento de Geriatria e Gerontologia da Eastern Virginia Medical School, em Norfolk, EUA.
Enquanto algumas pessoas aos 60 anos já sofrem de restrições que lhes diminui a capacidade para assumir a direção de um auto, outros com 80 ou mais ainda podem viajar tranqüilamente.
Por isso departamentos norte-americanos de trânsito estudam como avaliar objetivamente os motoristas idosos. O desafio é encontrar um método para determinar de forma segura como o comportamento cognitivo (atividade mental) e a habilidade motora interagem ao assumir o volante.
Para Freund, como a população está envelhecendo e o percentual de idosos, aumentando, se a capacidade do idoso diminuir e não for identificada, poderá transformar-se em um grave problema de saúde pública.
A proporção de acidentes de autos com motoristas idosos com mais de 75 anos somente está abaixo da relação dos desastres envolvendo jovens com menos de 24 anos, segundo dados da administradoras das estradas de rodagem norte-americanas.
Freund explica que dirigir um automóvel requer uma série de funções cognitivas. Por isso, conclui, um teste com um aparelho simulador de direção de carros poderia identificar precocemente uma capacidade mental alterada, ainda não detectada.

Ética
Os direitos e os deveres do médico no esporte e os aspectos éticos da informação médica estão entre os temas do 1º Fórum Nacional de Ética em Medicina Esportiva, nos dias 19 e 20, na Associação Paulista de Medicina (av. Brigadeiro Luís Antonio, 278 - tel. 0/ xx/11/3188-4252).
A reunião, promovida pelo Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva, conta com a participação de especialistas em ética médica, médicos do esporte, atletas e jornalistas como o médico Edson de Oliveira Andrade, presidente do CFM; o médico e jornalista esportivo Osmar de Oliveira; o jornalista Juca Kfouri; o médico Felix Albuquerque Drummond, presidente da SBME; e o atleta Wilson Piazza, da Federação das Associações dos Atletas Profissionais.


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