São Paulo, segunda-feira, 09 de abril de 2007

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PM da equipe de Cabral leva 6 tiros no Rio

Policial, que faz parte do gabinete do governador, foi ferido após reagir a tentativa de assalto quando ia para o trabalho

De janeiro a março deste ano, 34 policiais foram mortos no Estado; policial baleado passou por cirurgia e está internado na UTI

RAPHAEL GOMIDE
DA SUCURSAL DO RIO

Um policial militar que integra a Coordenadoria Militar do gabinete do governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), foi baleado com seis tiros ao reagir a tentativa de assalto em uma entrada da Linha Amarela (via que liga as zonas norte e oeste) em Água Santa, no Rio. Ele corre risco de morte.
O soldado da PM Guaracy de Oliveira da Costa, 28, ia para o trabalho, onde assumiria às 6h, quando o carro que dirigia foi abordado por outro, com criminosos. A polícia investiga se uma Kombi, que estava parada perto do cruzamento das ruas Dois de Fevereiro e Bórgia Reis, participou do crime.
Após troca de tiros, quando Oliveira da Costa foi ferido, os criminosos foram embora. Mas, ao acharem no carro documentos mostrando que Costa era policial, voltaram e dispararam novamente contra o PM. Os tiros foram no maxilar, no braço, na mão, no punho, no tórax e na barriga.
Guaracy não é da equipe fixa que faz a segurança pessoal de Sérgio Cabral -participa da segurança eventual do vice-governador, Luiz Fernando Pezão, e dos parentes do governador e do vice. Esses policiais também são usados na escolta de autoridades de outros Estados ou países quando vêm ao Rio e de secretários de Estado.

Saúde
De acordo com o coronel da PM Fernando Messias, chefe da Coordenadoria Militar, o soldado estava com uma pistola PT 380 e teria reagido à abordagem, mas foi atingido.
Guaracy foi reconhecido por um vizinho e levado a uma clínica antes de ser removido para o Hospital Salgado Filho, no Méier. Lá, foi submetido a cirurgia e encaminhado à UTI.
No período entre janeiro e março deste ano, foram mortos 34 policiais no Estado -sendo 12 em apenas oito dias, no mês de março. Na mesma época em 2006, houve 39 mortes entre agentes da lei.


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