São Paulo, domingo, 09 de maio de 2010

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outro lado

Preço inclui custos operacionais, afirmam empresas

DA REPORTAGEM LOCAL

O alto custo de operação em aeroportos é incorporado ao preço, dizem as empresas do setor de alimentação. Por isso o cliente paga mais caro.
"A realidade do aeroporto é diferente", afirma Pedro Henrique Monte Ablas, que há 11 anos mantém a Per Amore no aeroporto de Congonhas. "O preço que cobramos é compatível com o local, nada abusivo."
Ele é o único "independente" do saguão de Congonhas -os demais pertencem ao grupo IMC. Cobra o mesmo dos concorrentes. Questionado, disse não haver combinação prévia de preços.
O IMC disse que suas lojas cobram a média dos estabelecimentos da região. A marca engloba o Viena e a Brunella, entre outras. O McDonald's disse o mesmo.
A GRSA deu argumentação parecida: "Na determinação dos preços, levamos em conta os custos e encargos a que estamos submetidos e que são elevados. Convém ressaltar que os preços são compatíveis com os praticados pelo mercado local".
A Pizza Hut disse que os custos com mão de obra são 50% superiores ao dos demais restaurantes, em razão do piso salarial de Guarulhos, onde fica a loja. Gastos com transporte, distribuição e segurança também contribuem para elevar o preço.


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