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VIOLÊNCIA
Para a polícia de Rio Grande da Serra (Grande SP), o chefe do Executivo local foi alvo de uma tentativa de assassinato
Prefeito atropela suposto matador em SP
DO "AGORA"
Um homem encapuzado foi
atropelado na noite de sábado pelo prefeito de Rio Grande da Serra
(Grande SP), Ramon Velasquez
(PT), após, supostamente, ter tentado atacá-lo. A polícia acredita
que o prefeito tenha sido alvo de
uma tentativa de assassinato.
Às 21h20, quando Velasquez reduzia a velocidade do seu Palio
Weekend para passar em uma
lombada na avenida José Belo, em
Rio Grande da Serra, o encapuzado saiu de trás de um muro e, parado em frente ao carro, apontou
a arma para o prefeito.
Velasquez então acelerou, atropelou o suposto assassino e fugiu
do local. Pelo retrovisor do carro,
pôde ver o homem caído no chão.
A mulher do prefeito, Adriana
Mendes Mitterstein Velasquez,
26, estava no banco de passageiro.
À polícia, disse ter visto outro homem, parado e olhando para o
carro, no momento em que o encapuzado foi atropelado. Ela não
soube descrever o suspeito, pois o
local estaria muito escuro.
Quando foram atacados, Velasquez e a mulher haviam acabado
de sair de um casamento na cidade e estavam a caminho de um
evento em uma igreja no município vizinho de Ribeirão Pires.
Após escaparem, o prefeito e a
mulher compareceram à delegacia de Rio Grande da Serra, onde o
caso foi registrado como tentativa
de homicídio. A polícia fez diligências em torno do local e em vários hospitais, buscando suspeitos, mas nenhum foi encontrado.
No local, a polícia recolheu um
casaco de náilon abandonado,
posteriormente reconhecido por
Velasquez como sendo o mesmo
que o criminoso estava usando.
Tanto o casaco quanto o Palio da
vítima serão analisados pela perícia. Em seu depoimento, Velasquez, 39, não mencionou se estava sofrendo alguma ameaça.
Histórico
Em abril de 98, José Carlos de
Arruda (PRP), o Carlão, então
prefeito de Rio Grande da Serra,
foi morto com sete tiros.
Em 2001, a polícia prendeu o ex-vereador do município Valdir
Mitterstein (PPB), o Gaúcho, acusado de ser um dos mandantes do
crime. Gaúcho é sogro do atual
prefeito. Além dele, a polícia
prendeu, no mesmo ano, o então
presidente da Câmara Municipal,
Expedito de Oliveira (PL), acusando-o também de ser mandante do assassinato.
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