|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Entidade quer discutir projeto com empresa
RICARDO WESTIN
DE SÃO PAULO
A entidade representante
dos moradores de Cerqueira
César (centro) quer discutir
com a empresa que está comprando o velho hospital Umberto Primo para saber se o
tombamento histórico do
prédio será respeitado.
Até então, a Samorcc (associação de moradores de
Cerqueira César) vinha discutindo o futuro do imóvel
com a PUC-SP, que pretende
alugá-lo do grupo WWI para
abrir um novo campus.
"Não adianta discutir com
o inquilino [a PUC]. Queremos discutir com o dono do
imóvel", diz a presidente da
Samorcc, Célia Marcondes.
Até ontem, a Samorcc desconhecia que o grupo em
questão era o WWI. Anteontem, a associação de moradores se reuniu com o reitor
da PUC, Dirceu de Mello, mas
ele se recusou a revelar o nome da empresa que pretende
comprar o terreno da Previ.
"Não vamos apoiar o negócio enquanto não soubermos quem está por trás dele", afirma Marcondes.
Ela diz que a PUC está sendo "usada" -a presença da
universidade seria a "causa
nobre" que anularia as críticas a um possível megaempreendimento imobiliário. A
Samorcc diz temer a construção de um shopping, um
condomínio ou um hotel ao
lado da PUC, no terreno.
Caso o grupo comprador
desrespeite o tombamento
histórico do velho hospital, a
Samorcc diz que irá à Justiça
para impedir o negócio.
Texto Anterior: Negociação: Previ diz que terreno não foi vendido Próximo Texto: Gilberto Dimenstein: O professor de bermudas Índice
|