São Paulo, quarta-feira, 09 de junho de 2010

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Entidade quer discutir projeto com empresa

RICARDO WESTIN
DE SÃO PAULO

A entidade representante dos moradores de Cerqueira César (centro) quer discutir com a empresa que está comprando o velho hospital Umberto Primo para saber se o tombamento histórico do prédio será respeitado.
Até então, a Samorcc (associação de moradores de Cerqueira César) vinha discutindo o futuro do imóvel com a PUC-SP, que pretende alugá-lo do grupo WWI para abrir um novo campus.
"Não adianta discutir com o inquilino [a PUC]. Queremos discutir com o dono do imóvel", diz a presidente da Samorcc, Célia Marcondes.
Até ontem, a Samorcc desconhecia que o grupo em questão era o WWI. Anteontem, a associação de moradores se reuniu com o reitor da PUC, Dirceu de Mello, mas ele se recusou a revelar o nome da empresa que pretende comprar o terreno da Previ.
"Não vamos apoiar o negócio enquanto não soubermos quem está por trás dele", afirma Marcondes.
Ela diz que a PUC está sendo "usada" -a presença da universidade seria a "causa nobre" que anularia as críticas a um possível megaempreendimento imobiliário. A Samorcc diz temer a construção de um shopping, um condomínio ou um hotel ao lado da PUC, no terreno.
Caso o grupo comprador desrespeite o tombamento histórico do velho hospital, a Samorcc diz que irá à Justiça para impedir o negócio.


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