São Paulo, quinta-feira, 09 de junho de 2011 |
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Presos tentam manter a forma e organizam tarefas MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO Seis guarda-vidas correm numa área de pouco mais de 600 metros quadrados para manter a forma. A corrida começa às 6h e vai até as 10h. Cada um dos 429 bombeiros presos ali tenta, a seu jeito, fazer o tempo passar. São 439 bombeiros presos após a invasão do Quartel Central. Desse total, 429 estão na Policlínica de Niterói. Outros dez estão detidos em duas unidades do Rio. O grupo tem acesso ao refeitório, ao vestiário e à quadra, onde dorme em colchonetes. Além de uma TV colocada na quadra, alguns dos detidos levaram pequenas televisões ou seus laptops. À disposição, isopores com frutas e garrafas de água, abastecidos durante todo o dia. Um bombeiro da corregedoria, responsável ontem pela guarda do grupo, dizia para os colegas não se preocuparem. "O tribunal sabe o que faz e nossa luta é justa." Os presos usam a disciplina militar que aprenderam para organizar o cotidiano. Em rodízio, um bombeiro limpa o banheiro enquanto outros dividem o lixo. Às 9h, todos são chamados ao corredor de acesso à portaria. Um grupo de estudantes se reúne na calçada em apoio aos bombeiros. Perfilados, os manifestantes cantam o hino da corporação. É só aí que os guarda-vidas param de correr. Texto Anterior: Piso bruto dos bombeiros no país Próximo Texto: Banheiro para cadeirantes em escola não tem porta Índice | Comunicar Erros |
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