São Paulo, terça, 9 de junho de 1998

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MEC apura "resolução coletiva" de prova na Bahia

free-lance para a Agência Folha, em Salvador

O delegado regional do MEC em Salvador, José Penedo, 62, anunciou ontem que vai apurar denúncias de irregularidades cometidas pelos estudantes durante a realização do Exame Nacional de Cursos, o provão, na Bahia.
Segundo Penedo, os supervisores do exame registraram ocorrências consideradas graves, como o suposto preenchimento coletivo das questões do provão por um grupo de 20 estudantes do curso de Odontologia da UFBA (Universidade Federal da Bahia).
Outras três turmas que teriam feito um "provão coletivo" no colégio Odorico Tavares também foram denunciadas pelo coordenador Jair Lima. "Esses formandos que combinaram as respostas deverão ter as provas anuladas e não poderão obter registro no MEC."
Penedo disse que dezenas de alunos se queixaram de falta de condições para responder à prova em função dos distúrbios provocados por grupos de dirigentes da UNE e do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UFBA. O presidente do DCE da UFBA, Weslen Moreira, 25, nega que tenha havido excessos por parte dos dirigentes.



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