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MEC apura "resolução coletiva" de prova na Bahia
free-lance para a Agência Folha, em Salvador
O delegado regional do MEC em
Salvador, José Penedo, 62, anunciou ontem que vai apurar denúncias de irregularidades cometidas
pelos estudantes durante a realização do Exame Nacional de Cursos,
o provão, na Bahia.
Segundo Penedo, os supervisores do exame registraram ocorrências consideradas graves, como o suposto preenchimento coletivo das questões do provão por
um grupo de 20 estudantes do curso de Odontologia da UFBA (Universidade Federal da Bahia).
Outras três turmas que teriam
feito um "provão coletivo" no colégio Odorico Tavares também foram denunciadas pelo coordenador Jair Lima. "Esses formandos
que combinaram as respostas deverão ter as provas anuladas e não
poderão obter registro no MEC."
Penedo disse que dezenas de alunos se queixaram de falta de condições para responder à prova em
função dos distúrbios provocados
por grupos de dirigentes da UNE e
do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UFBA. O presidente
do DCE da UFBA, Weslen Moreira, 25, nega que tenha havido excessos por parte dos dirigentes.
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