São Paulo, terça, 9 de junho de 1998

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Médicos professores de Recife podem parar hospital

MANOELLA VALADARES
em Recife

Médicos do Hospital das Clínicas de Recife, que também dão aulas na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), podem entrar em greve ainda nesta semana.
Eles aguardam as decisões do comando nacional de greve para decidir se fazem ou não uma paralisação no hospital.
Os professores da UFPE decidiram ontem, em Recife, acatar a proposta do comando nacional de greve da categoria, em Brasília.
A proposta reivindica um aumento de 27% para os professores graduados e 53% para os doutorados. Os professores também querem diminuir a diferença entre os salários dos professores auxiliares e os doutorados.
"A pauta da categoria é justa, basta o governo ter bom senso para aceitá-la", disse o presidente da Adufepe (Associação dos Docentes da UFPE), Jaime Mendonça.
O reitor acadêmico da UFPE, Mozart Neves Ramos, afirmou que o MEC tem o "maior interesse em terminar a greve".
A universidade 1.700 professores e cerca de 20 mil estudantes cadastrados.



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