São Paulo, quinta-feira, 09 de agosto de 2007

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CASO RICHTHOFEN

Ministro do STF dá voto favorável à soltura de Suzane

SILVANA DE FREITAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O STF (Supremo Tribunal Federal) começou anteontem a julgar o habeas corpus em que a estudante Suzane von Richthofen tenta se livrar da prisão. Ela já obteve um voto a seu favor, mas o julgamento foi adiado por um pedido de vista e deve ser retomado em duas semanas.
Relator do habeas corpus, o ministro Marco Aurélio de Mello disse que Suzane tem o direito de recorrer em liberdade da sentença que a condenou a 39 anos e meio de prisão. "Se por acaso a condenação for substituída [posteriormente] pela absolvição -não sei se é o caso-, quem devolverá a liberdade perdida?", indagou.
Depois de Marco Aurélio dar o seu voto, Ricardo Lewandowski pediu vista e sinalizou que votará em sentido contrário. Ele disse que levará em conta o fato de existir condenação.
Os advogados dizem que Suzane não deve cumprir a pena antes de a sentença ser definitiva (sem possibilidade de revisão).
Suzane e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos são acusados de planejar e executar o assassinato dos pais dela, Manfred e Marísia von Richthofen, a golpes de barra de ferro, em outubro de 2002.
Em julho de 2006, eles foram condenados pelo 1º Tribunal do Júri de São Paulo por duplo homicídio qualificado (motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa) e por fraude processual (alteração da cena do crime).


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