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CASO RICHTHOFEN
Ministro do STF dá voto favorável à soltura de Suzane
SILVANA DE FREITAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O STF (Supremo Tribunal Federal) começou anteontem a julgar o habeas
corpus em que a estudante
Suzane von Richthofen
tenta se livrar da prisão.
Ela já obteve um voto a seu
favor, mas o julgamento
foi adiado por um pedido
de vista e deve ser retomado em duas semanas.
Relator do habeas corpus, o ministro Marco Aurélio de Mello disse que
Suzane tem o direito de recorrer em liberdade da
sentença que a condenou a
39 anos e meio de prisão.
"Se por acaso a condenação for substituída [posteriormente] pela absolvição -não sei se é o caso-,
quem devolverá a liberdade perdida?", indagou.
Depois de Marco Aurélio dar o seu voto, Ricardo
Lewandowski pediu vista
e sinalizou que votará em
sentido contrário. Ele disse que levará em conta o
fato de existir condenação.
Os advogados dizem que
Suzane não deve cumprir
a pena antes de a sentença
ser definitiva (sem possibilidade de revisão).
Suzane e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos
são acusados de planejar e
executar o assassinato dos
pais dela, Manfred e Marísia von Richthofen, a golpes de barra de ferro, em
outubro de 2002.
Em julho de 2006, eles
foram condenados pelo 1º
Tribunal do Júri de São
Paulo por duplo homicídio
qualificado (motivo torpe,
meio cruel e impossibilidade de defesa) e por fraude processual (alteração
da cena do crime).
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