São Paulo, domingo, 09 de setembro de 2001

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Bomba explode ao lado de posto de trânsito da Polícia Militar em SP

ALESSANDRO SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma bomba recheada com parafusos e pedaços de metal destruiu anteontem parte de um posto de trânsito da Polícia Militar de São Paulo, na marginal Tietê, na zona oeste da capital.
Uma mulher e o policial que a atendia no balcão de informações da base, na hora da detonação, às 23h, nada sofreram.
O efeito da explosão foi semelhante ao de uma mina ou granada. O deslocamento do ar e partes do pacote-bomba quebraram 15 vidraças de apartamentos vizinhos, danificaram o vidro de um caminhão a 50 metros e causaram estragos numa concessionária do outro lado da marginal, a 300 metros da base.
"Vi um clarão avermelhado e ouvi o barulho de estilhaços", disse o monitor educacional José Aparecido da Silva, 44, que pedia informações no local.
A posto funciona em uma pequena praça e possui dois cômodos, fora o banheiro. Ao redor, táxis ficam estacionados.
Até ontem, a polícia desconhecia as causas do atentado e quem teria deixado o pacote. A polícia acredita em vingança.
A bomba estava numa mochila, ao lado do banheiro. O esquadrão antibombas da PM estima que o artefato tinha ao menos dois quilos de explosivo.
O posto de trânsito funciona também como ponto de ônibus intermunicipal, mas, por causa do horário, havia pouco movimento de passageiros e táxis ali.


Colaborou o Agora



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