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Lixo nas ruas agrava alagamentos
em SP
PABLO SOLANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O lixo acumulado no centro
de São Paulo por causa da falta
de coleta por parte da prefeitura -que cortou gastos na área-
ajudou a agravar os problemas
provocados pelas chuvas. Pela
manhã, ventos e enxurradas espalharam os materiais descartados nas vias, o que chegou a
tapar bueiros e bocas-de-lobo.
O lixo deixado fora de sacos
ou de forma inadequada em sacolas de supermercado era visto em ruas que sofreram alagamentos, como as alamedas Glete e Nothmann (Santa Cecília)
e a praça Júlio Prestes. Na rua
Brigadeiro Tobias (República),
os bueiros foram obstruídos.
No largo do Paissandu, sacolas se abriram e o conteúdo foi
levado por ruas como a Capitão
Salomão e poderia chegar até a
praça do Correio, onde mais sacolas se acumulavam. O lixo fora de sacos também se dispersou em frente à estação da Luz
e sob o viaduto Santa Ifigênia.
Os canteiros centrais de avenidas também se tornaram local de depósito. Nem o viaduto
Jacareí, em frente à Câmara
Municipal, foi poupado. Assim
como a praça João Mendes, onde fica um dos fóruns de SP.
A frente de imóveis abandonados em ruas comerciais, como a Florêncio de Abreu (Sé),
foi aproveitada para receber resíduos. Pedaços de isopor e de
caixas estavam jogados no meio
da via, sem sacolas.
Em uma travessa da rua São
Paulo (Liberdade), até manequim de loja de roupa foi despejado na calçada.
Caixas de papelão deixadas
por comerciantes da rua 25 de
Março (Sé) ficaram molhadas
com a chuva e também apresentavam risco de bloquear o
escoamento da água. A via sofreu alagamentos na proximidade da Basílio Jafet.
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