São Paulo, sexta-feira, 09 de setembro de 2011

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OUTRO LADO

Limite é baseado em auditoria, diz ministério

DE SÃO PAULO

A oncologista Maria Inez Gadelha, coordenadora-geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, afirma que a portaria que limita em 15% a porcentagem de doentes que precisam de drogas de segunda linha foi baseada em uma auditoria nacional que avaliou dados de pacientes com leucemia em vários serviços do país.
Segundo ela, menos de 10% desses doentes precisam de tratamento de segunda linha. Para dar uma margem de segurança, diz Gadelha, o ministério decidiu fixar o percentual em 15%.
A oncologista afirma que os hospitais tiveram quatro meses para se adaptar às novas regras ou informar ao ministério sobre problemas que a portaria acarretaria.
"Só agora, quando os procedimentos começaram a ser glosados, é que essas reclamações têm surgido", diz ela.
Gadelha afirma que o ministério já acionou as secretarias estaduais para checar a situação dos hospitais que alegam ter mais doentes necessitando de medicação de segunda linha.
"A secretaria deve nos encaminhar a situação real. Com isso, poderemos rever [as glosas]. Mas os serviços vão ter que comprovar que o paciente realmente precisa de medicamentos de segunda linha", diz ela.
Segundo Gadelha, o ministério não vetou nominalmente os pacientes da Unicamp.
"O sistema de glosa do ministério deve ter feito isso automaticamente a partir do momento em que o teto [de 15%] estourou", afirma.


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