São Paulo, sexta-feira, 09 de setembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros USP assina convênio para aumentar PMs no campus Medida é adotada após morte de estudante; local terá policiais à paisana Segundo secretário da Segurança Pública, a ideia é não só coibir furtos e roubos, mas também o uso de drogas GIBA BERGAMIM JR DE SÃO PAULO A Secretaria da Segurança Pública, a Reitoria da USP e a PM assinaram ontem um convênio para aumentar a segurança na Cidade Universitária (zona oeste). De agora em diante, cerca de 30 policiais farão policiamento ostensivo no campus. Policiais à paisana também devem ser usados para evitar roubos, furtos e tráfico de drogas. A presença da PM dentro do campus sempre foi contestada por membros da comunidade acadêmica por representar repressão policial. Os alunos temiam, por exemplo, não poder mais se manifestar dentro da universidade. No entanto, após a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, 24, baleado no estacionamento da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), no dia 18 de maio, o conselho gestor passou a discutir uma maior atuação da PM ali. Os policiais vão circular em carros e motos. Desde maio, 12 PMs estão alocados no campus. Agora, serão 30, e o comando estuda manter uma base policial fixa no local. "A PM sempre garantiu as manifestações e isso continuará valendo. Já invadir a reitoria [como ocorreu no passado] não é manifestação, é quebra de ordem pública", disse o coronel Álvaro Camilo, comandante da PM. Haverá também maior rigor no fluxo de entrada de pessoas à noite, segundo o reitor João Grandino Rodas. Segundo o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, além dos crimes contra o patrimônio, a ideia é coibir o uso de drogas. O convênio assinado se estende a outros campi da USP, entre eles a faculdade de direito no largo São Francisco e a USP Leste. Texto Anterior: FOLHA.com Próximo Texto: Zona norte: PM ocupa parte da favela Marconi após confrontos Índice | Comunicar Erros

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