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Para "tops", ranking sofrerá distorção
TALITA BEDINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Mais bem colocadas no
Enem desde que o MEC
passou a divulgar as notas
por escola, em 2006, particulares "top" de São Paulo
acreditam que, no ano que
vem, esse ranking poderá
ficar distorcido.
Para as escolas, os melhores alunos -com foco
em USP, Unicamp e
PUC- devem desistir do
exame, já que essas universidades não vão mais
usar a nota do Enem. Ontem, o Mackenzie também
decidiu fazer o mesmo.
"Alguns alunos preferem guardar a energia para outros vestibulares", diz
Adilson Garcia, diretor do
Vértice, primeiro no ranking da capital paulista.
Para Mauro Aguiar, diretor do Bandeirantes, segundo colocado, os alunos
perderam o incentivo.
"Eles vão estar cansadíssimos porque o Enem será
depois da sucessão de vestibulares de novembro.
Mesmo que façam, não será com empenho", diz. "O
ranking ficará totalmente
prejudicado".
A opinião é confirmada
por outros colégios consultados pela Folha, todos
entre os 15 primeiros:
Stockler, Humboldt, Santo Américo, Augusto Laranja, Magno e Etapa.
Para Reynaldo Fernandes, presidente do Inep, a
distorção poderá ocorrer,
mas apenas em São Paulo.
"A gente vai saber disso
apenas depois da prova."
Colaborou RICARDO WESTIN, da Reportagem Local
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