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Arboreto tem ciclovia com lixo e garimpo de bala
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"Aqui, rola de tudo. É sexo, drogas e rock'n'roll",
afirma o técnico de segurança Hugo Maranho, 45,
que pedala no arboreto da
Vila Amália desde 1973.
Na companhia do ciclista, a reportagem percorreu de bicicleta algumas
das trilhas da ciclovia.
"Gosto de andar por aqui
porque o percurso é bem
variado", conta Maranho,
que já se acostumou com o
risco de assaltos.
Entre uma curva e outra
avista-se lixo, como um
sofá e um pneu, além de
saídas de esgoto. "Abandono. Essa é a palavra."
Outra modalidade praticada é o tiro esportivo.
Embora seja uma entidade
privada, dentro da área do
Horto Florestal funciona o
Clube Paulistano de Tiro.
Muitas das balas descartadas pelos atiradores vão
parar na área do arboreto
que é aberta ao público.
No local conhecido por
"bairro do coxo" é comum
ver garimpeiros de chumbo como o carpinteiro
Francisco Batista, 47.
Quando vem ao parque,
ele chega a juntar de oito a
dez quilos de balas. Vendidas a R$ 2,50 o quilo, complementam sua renda.
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