São Paulo, domingo, 09 de novembro de 2008

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Arboreto tem ciclovia com lixo e garimpo de bala

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Aqui, rola de tudo. É sexo, drogas e rock'n'roll", afirma o técnico de segurança Hugo Maranho, 45, que pedala no arboreto da Vila Amália desde 1973.
Na companhia do ciclista, a reportagem percorreu de bicicleta algumas das trilhas da ciclovia. "Gosto de andar por aqui porque o percurso é bem variado", conta Maranho, que já se acostumou com o risco de assaltos.
Entre uma curva e outra avista-se lixo, como um sofá e um pneu, além de saídas de esgoto. "Abandono. Essa é a palavra."
Outra modalidade praticada é o tiro esportivo. Embora seja uma entidade privada, dentro da área do Horto Florestal funciona o Clube Paulistano de Tiro. Muitas das balas descartadas pelos atiradores vão parar na área do arboreto que é aberta ao público.
No local conhecido por "bairro do coxo" é comum ver garimpeiros de chumbo como o carpinteiro Francisco Batista, 47. Quando vem ao parque, ele chega a juntar de oito a dez quilos de balas. Vendidas a R$ 2,50 o quilo, complementam sua renda.


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