São Paulo, Quinta-feira, 09 de Dezembro de 1999


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Greve de motoristas prejudica 34 mil

da Reportagem Local

No segundo dia consecutivo da greve de motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo, 34 mil pessoas foram prejudicadas, segundo estimativa da SPTrans (empresa que administra o transporte coletivo na cidade).
Funcionários de 5 das 54 empresas que operam na capital paulista chegaram a parar em algum momento do dia, mas, no início da noite, apenas 3 continuavam em greve -da Via Leste (zona leste) -antiga Masterbus-, da AAL (zona oeste) e da Parelheiros (zona sul).
O presidente do Sindicato dos Condutores, Gregório Poço, informou que os empregados da Parelheiros voltariam ao trabalho ontem à noite. Os da Zeffir (zona norte) e da São Judas (zona leste) retornaram durante a manhã.
A Via Leste e a AAL não se pronunciaram ontem sobre quando atenderão às reivindicações dos seus funcionários.
Motoristas e cobradores querem o pagamento da primeira parcela do 13º salário (que deveria ter sido paga até o último dia 30) e do salário do mês de novembro (que completou ontem três dias de atraso).
Anteontem, cerca de 1 milhão de pessoas ficaram sem transporte por causa da paralisação parcial dos motoristas e cobradores de 19 empresas, o que deixou 17% (1.800) da frota de ônibus (10.400) fora de circulação. O número máximo de veículos parados ontem foi 354 -menos de 4% da frota.
Com o Paese (Plano de Assistência entre Empresas em Situações de Emergência), a SPTrans chegou a acionar 167 ônibus extras para cobrir o transporte de algumas áreas da cidade.
No início da semana, o Transurb (sindicato patronal) informou que as empresas de ônibus haviam conseguido empréstimos bancários para pagar as dívidas e que os depósitos estariam nas contas dos funcionários até hoje.
Como as outras 52 empresas já fizeram os pagamentos, o Transurb disse ontem que a questão não é mais coletiva, mas localizada em duas viações.
Se os depósitos não forem feitos, os funcionários dessas empresas manterão a greve hoje.


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