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Para Embratur, medida judicial afeta economia
IURI DANTAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Amargando o cancelamento de pacotes e a suspensão de viagens para o
Brasil devido à ordem judicial de fichar os turistas americanos, o presidente da Embratur (Instituto Brasileiro
de Turismo), Eduardo Sanovicz, criticou a decisão.
"Decisões como essa, que
afetam os interesses econômicos e políticos do Brasil,
não podem ser tomadas como se vivêssemos em uma
história em quadrinhos."
Até ontem, segundo a Embratur, aproximadamente
1.200 pessoas haviam cancelado a vinda ao Brasil devido
ao fichamento de americanos, iniciado neste ano.
O Ministério do Turismo e
a Embratur têm sido os principais críticos da demora do
governo em recorrer da decisão que exige a identificação de todos os americanos.
"Essa medida comprometeu as metas fixadas no Plano Nacional de Turismo para a geração de emprego e
renda no Brasil", avaliou o
presidente da Embratur.
O governo federal ainda
não sabe se vai recorrer da
decisão. Se o recurso for proposto, vai argumentar que
não cabe ao Judiciário definir a política externa do país.
Para Sanovicz, o motivo da
demora seria uma "reflexão"
que o governo faz a respeito
do episódio.
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