São Paulo, quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

VIOLÊNCIA

PM é morto em perseguição a assaltantes de banco em Minas

DA AGÊNCIA FOLHA
DA FOLHA ONLINE

Um policial militar morreu e outros três ficaram feridos durante perseguição a uma quadrilha de oito assaltantes de bancos em São Gotardo (304 km de Belo Horizonte), na região noroeste de Minas Gerais. Um juiz, um delegado e um policial militar eram mantidos reféns.
Segundo a Polícia Militar, os assaltantes foram cercados quando tentavam assaltar uma agência bancária, por volta das 16h. Eles trocaram tiros com os policiais e conseguiram fugir, levando como reféns o gerente e alguns clientes da agência.
Na fuga da cidade, a PM observou que outros carros davam cobertura ao grupo. No município de Rio Paranaíba, a polícia conseguiu interceptar os assaltantes e houve novo tiroteio. Os criminosos atingiram três policiais -um deles foi baleado na cabeça e morreu no local.
Na cidade seguinte, Serra do Salitre, os assaltantes roubaram um carro da PM e fizeram os policiais reféns.
A PM ainda não tinha informações sobre onde todos os reféns foram abordados -caso do juiz, do delegado e do policial militar. O próprio delegado fez contato com a polícia, numa tentativa de intermediar uma negociação.
Dos reféns, 11 foram liberados pelo grupo em trocas de carros, que, de acordo com a PM, foram realizadas pelo menos quatro vezes.
Policiais civis e militares da região noroeste do Estado, auxiliados por três helicópteros, tentavam localizar os assaltantes na noite de ontem. A polícia montou barreiras em rodovias federais e estaduais da região.
Os criminosos usam fuzis, metralhadoras e vestem coletes à prova de balas. Até a noite de ontem, ninguém havia sido preso.


Texto Anterior: Ataque com duas granadas deixa a Marinha em alerta
Próximo Texto: Justiça manda desbloquear YouTube
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.