Esculturas de barro, quadros, colagens e desenhos a lápis. A cada mês, cerca de 180 deficientes físicos, entre crianças, jovens e adultos, utilizam esses tipos de trabalhos artísticos em sessões de arte-terapia da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), em São Paulo.
"Eles fazem da arte um suporte para a reabilitação", diz a artista plástica e arte-terapeuta Ana Alice Francisquete, que trabalha há 25 anos na instituição. Segundo ela, a arte estimula a coordenação motora, a concentração, a criatividade, o controle emocional, a integração com a sociedade e a memória dos pacientes.
Esse tratamento é utilizado na AACD há 12 anos. Os pacientes são avaliados em consultas que determinam se ele está apto para a terapia e, caso esteja, quanto tempo será necessário. Em média, o tratamento dura seis meses.
As atividades, de uma hora de duração, variam de acordo com a gravidade do estado do paciente. Normalmente, faz-se uma sessão por semana, mas isso depende de cada caso. (DA REPORTAGEM LOCAL)


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