LEILA SUWWAN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os rumores de uma operação-padrão radicalizada no Carnaval são apenas isso, rumores. É o que dizem a Aeronáutica e os próprio controladores de tráfego aéreo. No Cindacta-1, o foco do movimento do ano passado em Brasília, o clima é tranqüilo e há resignação a respeito dos rumos da desmilitarização do setor.
Se antes discutiam publicamente, os dois lados agora repetem que o assunto está nas mãos do governo. A expectativa é de que nada ocorra até a reforma ministerial e troca de comandos militares.
A Folha visitou o Cindacta-1 na semana passada. O único sinal de operação-padrão no controle de tráfego aéreo é um aviso na portaria que informa que todos os atestados médicos precisam ser homologados no Hospital das Forças Armadas.
A falta de pessoal, dizem oficiais do Cindacta-1, não será problema porque o mês mais curto permite reforço na saída e chegada do Carnaval. Mas o espaçamento entre pousos e decolagens é quase certo, fruto dos limites operacionais dos Cindactas.
Ao rumor de radicalizações de sargentos, a Aeronáutica ameaça com aquartelamento.


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