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Jovem não foi agredido, diz delegado
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM PORTO ALEGRE
O delegado Juliano Ferreira, responsável pelas
investigações, negou qualquer tipo de agressão contra o adolescente de 16
anos. Ele afirmou também
que o menino não foi impedido de comer, beber
água ou ir ao banheiro.
"É uma grande mentira.
Acompanhei os depoimentos e é uma grande injustiça com o trabalho sério e transparente que estamos fazendo dizer que
houve ameaça. Fizeram isso com o interesse de desconstituir a investigação."
Segundo ele, pais de
crianças e adolescentes
que teriam sido vítimas
dos dois casais desenvolveram relação de amizade
e de favorecimento.
"Têm pais que querem
virar o jogo porque idolatram o Fritz [apelido de
Louderback] e temem perder o auxílio que recebem", disse o delegado.
O chefe da Polícia Civil
do Rio Grande do Sul, delegado Pedro Rodrigues,
confirmou que o pai do
menino de 16 anos que diz
ter sido agredido durante
o depoimento foi à Corregedoria prestar queixa.
Segundo Rodrigues, o
pai e o adolescente queriam invalidar o depoimento anterior, em que
admitia ter sofrido abuso.
Rodrigues disse ainda
que o pai "saiu descontente" da Corregedoria ao saber que o novo depoimento não anulava o anterior
mas servia apenas para
averiguar eventual abuso
de autoridade da polícia.
O delegado afirmou
acreditar que os policiais
não agrediram o menino,
mas diz que a Corregedoria investiga o caso.
Segundo Rodrigues, a
investigação de pedofilia é
consistente e há indícios
"muito fortes" de que o casal abusava das crianças.
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