São Paulo, domingo, 10 de fevereiro de 2008

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Após convencer periodontista, publicitária operou gengiva aos 4 meses de gravidez

DA REPORTAGEM LOCAL

A publicitária Juliana Burd, 29, foi uma das muitas grávidas que precisou decidir o que fazer quando, no meio de um tratamento dentário complexo, descobriu que estava grávida.
"Estou com esse tratamento desde maio do ano passado. Tive desmineralização nos dentes e cáries. Minha gengiva estava inflamada e eu precisava fazer uma cirurgia para cortá-la e raspar o osso, para colocar uma coroa no dente", diz.
Ela conversou primeiro com seu obstetra, que recomendou que o tratamento fosse feito normalmente e que era perigoso ficar como estava.
Ela contou também à sua dentista sobre a gravidez, que foi a favor da continuidade do tratamento. A dentista, entretanto, pediu para que sua paciente esperasse até o terceiro mês de gravidez para fazer a cirurgia, para que ela não tivesse que tomar anestesia antes.
Juliana foi então encaminhada a uma periodontista, que ficou receosa em relação à operação. "Perguntou por que eu não esperava ter o bebê para fazer a cirurgia", afirma Juliana.
Mas a paciente e sua dentista argumentaram que o tratamento era necessário, pois a gengiva estava inflamada e doía bastante.
"No final, deu tudo certo", conta, "mas as duas sofreram com os meus enjôos. O olfato fica muito aguçado na gravidez."
Juliana tem agora uma coroa provisória no dente e espera colocar a definitiva e concluir o tratamento até o sexto mês, em razão dos possíveis perigos do último trimestre de gestação.


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