|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Secretaria diz que não negocia pleitos dos professores
Segundo o governo, reajuste de 34,3% pedido por grevistas "desorganiza as finanças do Estado"
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria Estadual da
Educação classificou ontem como "inegociável" a pauta de reivindicações dos professores da
rede paulista. A categoria está
em greve desde anteontem.
A declaração foi dada pelo titular da pasta, Paulo Renato
Souza, via assessoria de imprensa. Em nota, o governo José Serra (PSDB) diz que a concessão do reajuste de 34,3%,
demanda dos docentes, "desorganiza as finanças do Estado".
Os sindicatos defendem como necessário o reajuste, que
representa apenas parte das
perdas salariais desde 1998.
Os salários hoje variam de R$
1.834 a R$ 3.181 (40 horas semanais). O teto agora pode atingir
R$ 6.270 -desde que o docente,
ao final da carreira, seja aprovado em quatro seleções.
O governo afirma que 1% da
rede estadual foi afetada por
conta da paralisação; já o sindicato afirma que há a adesão de
professores em cerca de 55%
das escolas.
De dez escolas consultadas
pela reportagem, em pelo menos três a paralisação era parcial. Nas outras, as aulas estavam normalizadas. Uma nova
assembleia da categoria está
marcada para sexta-feira, no
Masp.
Texto Anterior: Sob ameaça de greve, gestão Serra melhora proposta para policiais Próximo Texto: Assaltantes jogam refém de carro a 70 km/h Índice
|