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Justiça proíbe game que premia atos violentos em uma escola virtual
DA AGÊNCIA FOLHA
Um jogo de PlayStation 2
que premia atos violentos e
desonestos dentro de uma
escola teve sua importação,
distribuição e comercialização proibidas no país por decisão liminar da Justiça do
Rio Grande do Sul.
A decisão é da última sexta. Na segunda, foram expedidos ofícios para a importadora JPF Maggazine e para
14 sites que vendem o game
"Bully". Caso descumpram a
obrigação, podem ser obrigados a pagar multas. O jogo
é produzido pela Rockstar. A
decisão é passível de recurso.
Em português, "bully" pode significar "ameaçar" ou
"tirano", e deu origem ao termo "bullying", prática em
que um aluno humilha ou intimida outro na escola.
De acordo com o promotor Alcindo Bastos, a ação foi
proposta após recebimento
de representação feita pelo
Centro de Apoio à Infância
e Juventude.
"Bully" foi então analisado
pela Sociedade de Psicologia
do Rio Grande do Sul, que
concluiu que o game é potencialmente lesivo.
"O jogo produz sentimentos de provocação e humilhação, uso de agressão física, suborno e fuga", afirmou
o juiz em sua decisão, segundo o promotor.
A reportagem não conseguiu localizar representantes da JPF Maggazine no final da tarde de ontem.
(JOÃO CARLOS MAGALHÃES)
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