São Paulo, domingo, 10 de abril de 2011

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Três alunos ainda correm risco de morrer

FERNANDO MAGALHÃES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Dez crianças feridas no massacre continuam internadas em seis hospitais da rede pública do Rio. Três meninos estão em estado grave e ainda correm risco de morrer.
E. C. A. A., 14 anos, levou tiros no abdômen e no tórax e seu estado é muito grave. Ele está internado no hospital Albert Schweitzer, em Realengo, onde permanece sedado e respira por aparelhos. Outras duas crianças estão internadas no local, e uma delas deve ter alta na segunda-feira.
Já o menino L.V., 13, levou um tiro no olho que atravessou o crânio e segue internado em estado muito grave na UTI do hospital Adão Pereira Nunes, de Saracuruna, na região metropolitana do Rio.
Um terceiro menino, J.O.S., 14, corre o risco de perder o braço caso sobreviva ao tiro que levou no local. Ele está no CTI pediátrico do hospital estadual Alberto Torres, em São Gonçalo.
Entre as sete demais crianças internadas está o menino que alertou o sargento Márcio Alves do ataque na escola. Alves acabou impedindo um massacre ainda maior.
O menino, internado no Hospital da PM, foi operado na quinta-feira, e seu estado é estável. Duas das 12 crianças feridas já receberam alta.
Das 12 crianças que morreram, pelo menos seis tiveram seus órgãos doados.

CORPO
O corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira continua no Instituto Médico Legal, já que nenhum familiar foi ao local até agora fazer o reconhecimento. Se em 15 dias ninguém reclamar o corpo, Wellington será enterrado como indigente.


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