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SP confirma 2ª morte por febre amarela
Primeiro caso do Estado foi revelado na sexta-feira; havia oito anos que não ocorria nenhuma morte
LUCAS REIS
DA FOLHA RIBEIRÃO
A segunda morte por febre
amarela no Estado de São Paulo foi confirmada ontem pela
Secretaria Estadual da Saúde.
Sandro Vivaldini, 39, morava
na zona rural de São Carlos
(232 km de SP), próximo à Estação Ecológica de Jataí, sentiu-se mal no dia 23 de maio e
foi atendido em um posto de
saúde de Rincão. Levado a Araraquara (273 km de SP), morreu três dias depois.
A primeira foi divulgada na
última sexta. O pedreiro Roberto Baptista Pires, 39, morava
em Cravinhos (292 km de SP),
mas, três dias antes de morrer,
passou pela estação ecológica
vizinha a Vivaldini. Pires morreu em 26 de abril, no hospital
Beneficência Portuguesa, em
Ribeirão Preto (313 km de SP).
Havia oito anos que não
ocorria nenhum caso. Representantes da Secretaria de Estado e do Ministério da Saúde
se reuniram na tarde de ontem
para traçar um plano de combate à doença na região.
No sábado, agentes da saúde
iniciaram a vacinação de moradores em um raio de 30 km da
estação de Jataí, alcançando
dez cidades. A entrada na estação, com mata, está condicionada, pela Prefeitura de Luiz
Antônio, à apresentação do cartão de vacinação, comprovando
a imunização, ou à assinatura
de um termo de responsabilidade assumindo os riscos.
O ministério deve alterar a
classificação das cidades próximas à estação como locais endêmicos (com risco de contaminação). Atualmente, a região
é classificada como "em transição", ou seja, local onde a circulação de vírus ocorre esporadicamente. A região tem ainda
mais duas pessoas sob a suspeita de contaminação.
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